segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mensagem do Pe. Xiko


  • 30 de abril de 2012 as 14:34
  • “Que todos juntos nos encontremos
    unidos na mesma fé” (Ef 4,12-13)
    Caros irmãos e irmãs em estado de Jubileu,
    Saudações cordiais em Cristo!
    Neste quarto domingo da Páscoa, o Evangelho nos apresenta Jesus como o bom Pastor, aquele que dá a vida pelas suas ovelhas. Ele as conhece pelo nome, Ele  as chama pelo nome, mas as que realmente são suas  identificam a voz de seu pastor, elas levantam e  o seguem.
    Será que depois de 50 anos de seguimento ainda conhecemos a voz de nosso Pastor? Será que distinguimos os mercenários dos verdadeiros pastores? Será que estamos dispostos a ouvir sua voz, e, imediatamente, levantar-nos e colocar-nos a caminho com Ele, sem hesitação?
    O jubileu de nosso Movimento de Cursilho nos convida a voltar a reconhecer a voz de nosso Pastor e, prontamente,  segui-lo.
    Com minha bênção.
    Pe. Xiko SAC

    Oração:
    Ficai conosco, Senhor, quando ao redor da nossa fé católica surgem as névoas da dúvida, do cansaço ou da dificuldade; vós, que sois a própria Verdade como revelador do Pai, iluminai nossas mentes com a vossa Palavra; ajudai-nos a sentir a beleza de crer em vós. Amém

Mensagem do Padre Xiko


domingo, 22 de abril de 2012

Mensagem do Padre Xiko


Entrevista com o Padre Zezinho

                                 

José Fernandes de Oliveira, o padre Zezinho, tem 45 anos de carreira. Nesse tempo, já escreveu mais de 1.500 músicas e 300 livros. Aos 71 anos, demonstra energia ímpar: tem mais cinco livros no prelo, seis CDs em fase de produção, programas diários em rádios e dois programas semanas em TVs católicas.
Padre Zezinho se destaca por sua forma crítica de abordar e exortar o católico para rezar e buscar formação. “É preciso pensar como cristão, não só sentir como cristão” é a frase que resume seu pensamento. Suas músicas têm caráter espiritual e operacional: para ele, o cristão deve ter uma dimensão profunda de oração, mas também de ação em prol da comunidade.
Padre Zezinho fará um show especial na festa do Jubileu de Ouro do MCC do Brasil. O que pouca gente sabe é que ele também tem sua história pessoal com o movimento. O padre participou do Movimento de Cursilho de Cristandade no Brasil no final da década de 1960 e ajudou na adaptação do método para jovens.
Em entrevista ao MCC, ele fala sobre o Movimento e seu jubileu, o papel do cristão e sobre sua missão. Aqui, você confere alguns trechos. A entrevista completa será publicada na próxima edição da revista Alavanca.

MCC – O senhor participou do Movimento de Cursilho de Cristandade?
Pe. Zezinho – Primeiro participei, por meio do chamado do Dom Geraldo, que cuidava do movimento em São Paulo. Depois, fiz parte da equipe que adaptou o Cursilho para os jovens, em 1968.

MCC – Qual foi a importância do MCC naquela época?
Pe. Zezinho – A palavra “Cursilho” já define qual era o propósito – um pequeno curso. Não era um curso de quatro anos, nem pretendia ser um trabalho exaustivo. Seria uma pequena introdução ao cristianismo, para repescar os católicos que estavam fora ou trazer pessoas para o contexto da Igreja. Teve muita força nos países da América Latina e no Brasil, sobretudo entre 1968 e 1978 e nas grandes capitais. Com o tempo, o MCC se ramificou em vários movimentos nascidos de quem fez o Cursilho: podemos falar do Movimento Familiar Cristão, do ECC (Encontro de Casais com Cristo). Muitos padres, seminaristas e até congregações muito antigas, como os Vicentinos, foram reavivados com o Cursilho. Como chamariz, primeiro convite ao católico afastado, funcionou muito. Muitos adultos voltaram a ser católicos e outros foram convertidos pelo contato com o Cursilho. Depois, o movimento perdeu um pouco sua força.

MCC – Por que o movimento perdeu a força na década de 1980?
Pe. Zezinho – Na verdade, a pedagogia da Igreja vai encontrando respostas à medida que a Igreja é desafiada. O Cursilho surgiu quase ao mesmo tempo que o Concílio Vaticano II, com toda a proposta de mudança da igreja, a missão dos leigos – o Cursilho foi a primeira grande resposta a isso. Depois, vieram outras necessidades e angústias. Vieram outros desafios e surgiram outros movimentos.

MCC – Como o senhor enxerga o Jubileu de Ouro do Movimento?
Pe. Zezinho –Não é por acaso que o Movimento de Cursilho de Cristandade do Brasil e  o Concílio Vaticano II estão ambos fazendo 50 anos. É sinal de que o plano de Deus estava nos dois.

MCC – O Movimento aproveita a data para viver um relançamento, fazer uma reavaliação de sua missão dentro da Igreja. O que é preciso, na sua opinião?
Pe. Zezinho – Acho fabulosa a ideia do relançamento, da mesma forma que a Igreja está reanunciando o Concílio, porque várias coisas faladas há 50 anos ainda não foram feitas. Em vários movimentos católicos, desde o antigo movimento operário, a linha mestra é a oração, o estudo da fé e o compromisso social. Onde o estudo da fé amplia o conhecimento, onde o envolvimento com a dor do outro (ação social) é forte e onde o espírito de oração é forte, nós temos a perseverança dos membros. Quando um dos componentes desse tripé é fraco, a pessoa procura outro caminho. Esse é o segredo da força de qualquer movimento: onde o tripé existe, o movimento segue forte. A grande força está nisso: um olhar pra dentro, um olhar para o alto e um olhar para fora.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Nossa missão!

Papa Bento XVI

                   Bento XVI:

O Cristianismo é o encontro com o Senhor ressuscitado

Vaticano, 16 Abr. 12 / 08:53 am (ACI)

 

Em sua mensagem prévia à oração do Regina Caeli, na Praça de São Pedro, diante dos milhares de fiéis ali reunidos, o Papa Bento XVI sublinhou que o culto cristão não é somente uma comemoração de eventos passados ou uma particular experiência mística, mas essencialmente o encontro com o Senhor ressuscitado.

“Através destes sinais nós vivemos aquilo que experimentaram os discípulos, isto é, o fato de ver Jesus e ao mesmo tempo de não reconhece-lo, de tocar o seu corpo, um corpo verdadeiro, mas livre das ligações terrenas”.

O Santo Padre remarcou a importância de aproximar-nos de Jesus, “que vive na dimensão de Deus, além do tempo e do espaço, e todavia se faz realmente presente na comunidade, nos fala nas Sagradas Escrituras e parte para nós o Pão da Vida Eterna”.

Depois de recordar a primeira aparição de Jesus aos apóstolos no cenáculo, Bento XVI assinalou que “a celebração do Dia do Senhor é uma prova muito forte da Ressurreição de Cristo, porque somente um acontecimento extraordinário e envolvente poderia levar os primeiros cristãos a iniciar um culto diferente em relação ao do sábado hebraico”.

O Papa indicou a importância de que nas duas aparições do Senhor aos apóstolos, Jesus repetiu várias vezes a saudação da paz, convertendo um gesto tradicional em algo novo, um dom que só Ele pode dar.

“A ‘paz’ que Jesus oferece aos seus amigos é o fruto do amor de Deus que o levou a morrer na cruz, a derramar todo o seu sangue, como Cordeiro manso e humilde, “cheio de graça e verdade””.

“Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o dom da paz que nos oferece Jesus ressuscitado, deixemos que o nosso coração se encha da sua misericórdia! Desde modo, com a força do Espírito Santo, o Espírito que ressuscitou Cristo dos mortos, também nós possamos levar aos outros estes dons pascais. Que isso nos obtena Maria Santíssima, Mãe da Misericórdia”, concluiu o Papa.

sábado, 7 de abril de 2012

Cartas do Pe. Beraldo

peberaldo


Carta MCC Brasil – Abr 2012 (152ª.)
“Acaso ignorais que todos nós, batizados no Cristo Jesus,
na sua morte quer fomos batizados?
Pelo batismo fomos sepultados com ele na morte,
para que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação gloriosa do Pai,
assim também nós vivamos uma vida nova” (Rm 6,3-4).

Amados irmãos e irmãs, seguidores dos passos de Jesus na Cruz e na Ressurreição!

Logo no início deste mês, no dia 08, coroando a Santa Semana do Seu sofrimento e da Cruz, voltamos a exultar com as alegrias da Páscoa da Ressurreição de Jesus. Durante todo o tempo pascal, ou seja, por mais cinquenta dias, ressoará em nossos ouvidos, ou melhor, em nossa vida, o Aleluia da ressurreição. Pois, “sepultados com Ele pelo batismo, vivemos uma vida nova”. Por isso mesmo, nunca, em momento nenhum, a vida do cristão deveria deixar de ser uma celebração pascal e um contínuo “viver uma vida nova”. Por quê? São Paulo nos dá a resposta definitiva ao afirmar que a “nossa fé não tem nenhum valor” se Cristo não ressuscitou (cf.1Cor 15,17), mas “na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias do que morreram” (1Cor15, 20). Sabemos todos que pela ressurreição de Jesus estamos imersos no mais profundo do mistério da nossa fé, pois, contrariando a natureza humana, Deus movido pelo seu louco amor de Pai, através do seu Filho Jesus, faz-nos mergulhar na própria vida da Santíssima Trindade. Pois bem, sendo a Páscoa da Ressurreição, passagem da morte do pecado para vida, pois “pelo batismo fomos sepultados com ele na morte” para que “como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação gloriosa do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova” (Rm 6,3), é uma celebração perene, eterna. Perene por ter sido iniciado ontem por Jesus; perene por ser continuada hoje por Ele e por seus seguidores; perene por que contem em si, uma esperança de vida nova nos braços do Pai eterno. Celebração, portanto, do ontem, do hoje e do amanhã.
Eis, então, alguns pontos para nossa reflexão desde o seu ponto de partida, ontem; até os nossos dias, hoje e projetada para o futuro, amanhã.

1. A ressureição no ontem – a vivência da FÉ. É um fato histórico suficientemente atestado pelos quatro evangelistas (Mt,28, 1-9; Mc 16, 1-13; Lc 24, 1-11; Jo 20,11-29). A ressurreição de Jesus cumpria uma promessa de Deus ao povo do Antigo Testamento ao renovar com ele a Sua aliança – agora eterna – mediante o Sangue do seu Filho, morto e ressuscitado. Através da Páscoa de Jesus, Ressurreição – passagem da morte para Vida – o Pai esbanja para conosco misericórdia, ternura, amor, vida. Somente através dos olhos da fé é que podemos nos convencer dessa divina realidade. Nem as ciências, nem as filosofias, quaisquer que sejam, nem sequer boa vontade, nada pode explicar a realidade da ressurreição. Somente pode fazê-lo a nossa fé, a plena aceitação do mistério pascal, deixando-nos envolver por uma luz que nossos olhos humanos não são capazes de ver, mas que, pela fé, sabemos de onde vem, ou seja, do Senhor Jesus Ressuscitado! Pois vivenciar a fé no Senhor Jesus Ressuscitado é deixar-se mergulhar na sua própria ressurreição depois de aceitar a cruz ou o sofrimento, com a certeza de que, com Ele, estaremos colaborando para a redenção do mundo.

2. A ressurreição no hoje – a vivencia do AMOR. Nossa Páscoa de ressurreição e de vida nova continua hoje, ainda que envolvida pela obscuridade e pela profundeza do mistério. A própria Igreja nos lembra, com frequência, de nossa vivência pascal, recordando-nos a vida nova de ressuscitados. Aliás, a própria liturgia nos lembra que, em cada domingo (“dies Domini” ou “Dia do Senhor”), ao celebrar a Palavra e a Ceia Eucarística, estamos celebrando uma nova páscoa. Até mesmo durante a semana, uma das motivações do Ato penitencial, a critério do celebrante, está na lembrança da ressurreição de Jesus e de uma vida nova: “No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados para morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai”.

Mas, meus queridos leitores e leitoras, à luz do que acabamos de refletir, podem surgir uma ou várias perguntas mais ou menos incômodas, por exemplo: como se pode viver ressuscitados, cercados que estamos não apenas de sinais, mas de realidades de morte (assassinatos por motivos fúteis; mortes violentas pela ambição do ter; lenta destruição da vida pelas drogas, pelo álcool ou, até, pelo ódio, etc.). Como podemos falar de “vida nova” aos homens e mulheres deste nosso tempo de uma cultura em mudança; de uma cultura de morte, de exclusão; numa cultura da mentira e da superficialidade?
À luz do Senhor Ressuscitado só existe uma linguagem compreendida por todos, homens e mulheres, jovens e crianças. É a linguagem universal do amor. Amor que foi e continua sendo a razão de ser da encarnação do Verbo do Pai; de Sua vida entregue ao anúncio do Reino; do Seu sofrimento e, sobretudo, de Sua Ressurreição.
Concluímos, pois, que, ou vivemos o amor pleno; a doação total do amor mútuo; as provas diárias da solidariedade, da fraternidade, do perdão generoso ou, então, não estaremos vivendo uma vida nova em Cristo; aquela vida que, “sepultados com ele na morte, somos ressuscitados dos mortos pela ação gloriosa do Pai”. Não importa quanta vida, chamada por nós de espiritual, tenhamos; nem de quantas missas participemos; nem de quantas sejam as indulgências que lucramos; nem de quantas devoções nutramos; tudo, tudo mesmo de nada servirá se não se viver a vida nova do amor. Para justificar o que acabo de escrever, permitam-me lembrar a todos uma única citação, entre as inúmeras contidas no Novo Testamento, citação que, possivelmente, até saibamos de cor. Trata-se de todo o Capítulo 13 da I Carta de São Paulo aos Coríntios. Esperando que todos a leiam de novo, cito, na íntegra, somente o último versículo: “Atualmente permanecem estas três (virtudes): a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor” (1Cor 13,13).

3. A ressurreição no amanhã – a vivência da ESPERANÇA. A partir da ressurreição de Jesus, aqui está outra proposta quase impossível de ser compreendida e aceita pelo mundo de hoje. Mundo ou cultura no qual, homens e mulheres sonham em ver seus desejos satisfeitos, não importa quais sejam, e satisfeitos agora, já; aliás, se possível, ontem! Até novas propostas de crenças que se multiplicam tão rapidamente, alimentadas por uma certa “teologia da prosperidade”(aliás, importada dos Estados Unidos) , atraem pela promessa na felicidade, agora; de muito dinheiro, hoje; de curas de todos as males, imediatamente… Diante de tais e outras atraentes propostas de imediatismo na realização de tantos sonhos (quantos deles em torno de inutilidades!) e de uma cultura voltada unicamente para o transitório, para os bens materiais, envolvem-se de tal modo as pessoas que, dificilmente, a não ser pela fé, aceitam a proposta de alimentar a esperança numa vida que não passa, numa vida de intimidade com o Pai na eternidade. Falar de ressurreição no amanhã, é falar e viver intensamente a esperança de uma vida nova, agora sim, no seio do Pai. Concluo com São Paulo a Tito: “Pois a graça salvadora de Deus manifestou-se a toda a humanidade. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mudo com ponderação, justiça e piedade, aguardando a ditosa esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus” (Tito,2,11).

Com Maria, a Mãe do Ressuscitado, “Mãe do Verbo, Mãe da Fé e Mãe da Alegria” (VD 124), a todos desejo, com um carinhoso abraço e unido na oração da Santa Vigília, uma Santa Páscoa da Ressurreição, iluminados pela intensidade da luz da FÉ no Acontecimento passado; aquecidos e impelidos pelo AMOR da pascal vigília do presente e nutridos pela ESPERANÇA, pois “O que esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça” (2Pd 3,13).



Pe. José Gilberto Beraldo
jberaldo79@gmail.com

Um túmulo vazio


Autor: Pe. Francisco Luiz Bianchin . (Pe Xiko)


08 de Abril de 2012


Era o primeiro dia da semana. Bem cedo, ainda estava escuro, e lá se dirigiam as mulheres, as Marias, pois elas haviam visto onde o corpo havia sido posto, cheias de medo, mas muito mais repletas de amor, iam carregadas de perfumes para colocar na sepultura e se possível sobre o corpo do Mestre, pois elas pesansavam se alguemnos ajuda removeremos a pedra do lugar onde o corpo de Jesus havia sido posto, na véspera. Quando estavam para chegar já bem perto do lugar, um susto, uma surpresa, um jovem vestido com roupas brancas, sentado ao lado direito do sepulcro sobre a grande pedra, que havia sido posta, na entrada da sepultura e o jovem fala: “quem procurais”? Elas emudecem. “Se é Jesus de Nazaré Ele não esta aqui. Aquele a quem procurais não está mais aqui, ressuscitou, está vivo”. Elas atônitas descem até a sepultura e constatam que realmente o túmulo está vazio, a pedra havia rolada para o lado, e, cheias de espanto gritam para o jardineiro, (pois pensam que aquele jovem era o jardineiro) se tu tiraste o corpo dize-os, por favor, onde o colocaste”; já lhes disse, responde o suposto jardineiro, Ele não está mais aqui, Ele ressuscitou, está vivo buscai na Galileu, lá o vereis novamente...”. Com o coração tremendo as Marias saíram correndo contar a Pedro e João o que tinham visto e ouvido. Então Pedro e João apostaram corrida até o túmulo e João ao deparar-se com o túmulo vazio caiu em prantos, mas logo chegou também Pedro e vendo que realmente o túmulo estava vazio entrou no túmulo e o mesmo fez João, constando que os lençóis, que haviam envolto o corpo do Senhor, estavam postos dobrados caprichosamente e o sudário que cobrira a cabeça de Jesus, estava também dobrado e colocado em lugar a parte, não juntos com os lençóis.

Pedro e João forma contar saíram para cotar aos outros discípulos e reuniram-se no cenáculo, pois ainda estavam cheios de medo e dúvidas. Um misto de alegria, de tristeza e de esperança tomava conta de seus corações, mas eis que na tarde do mesmo dia Jesus os surpreende no cenáculo fazendo-se presente apesar de estarem com as portas trancadas, por medos dos Judeus. Aí sim creram nele...
Caros leitores, o túmulo continua vazio! Ele está vivo! Ele continua aparecer na “galileias”, nas “judeias”, felizes os que reconhecem e o seguem, pois, de agora em diante, Ele vai à nossa frente.
Feliz Páscoa.

O MCC de Campina Grande deseja a todos uma feliz Páscoa!
Mensagem de Páscoa

Neste dia especial Jesus quer que sejamos pessoas renovadas. Renovar é deixar de lado tudo o que nos torna pessoas fracas e desiludidas com a vida. Por isso, no livro do Eclesiástico a palavra de Deus nos diz que: “Não te deixes dominar pela tristeza e nem te aflijas com teus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem, a alegria do homem aumenta seus dias. Ilude tuas inquietações, consola teu coração, afasta para longe a tristeza: porque a tristeza matou a muitos e nela não há utilidade alguma” (Eclo 30, 21-23).

Sim, meus queridos irmãos na fé, sejamos pessoas firmes e crentes no maior dom que Deus nos deu, o AMOR. Por amor ele morreu para nos salvar e ressuscitou para nos mostrar que a morte não é um fim, mas o começo de uma nova vida. A ressurreição nos ajuda a refletir que já aqui na terra podemos viver momentos de céu. E o que seriam estes momentos? A plena vivência do amor. A alegria de sermos filhos de Deus e nos sentirmos amados e cuidados por Ele.

Como é bom sentirmos sua presença amiga e protetora. Por isso São Paulo nos diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: Alegrai-vos. O Senhor está próximo! Não vos inquieteis com nada; mas apresentai a Deus as vossas necessidades pela oração e pela súplica, em ação de graças” ( Fl 4, 45). Ele nos dá uma ordem, não é uma sugestão. A alegria é a porta da felicidade. Um coração triste é um caminho para a descrença. O nosso coração é o nosso sacrário precioso, pois é dele que vem as coisas boas e as coisas más. Por isso devemos cultivar a alegria e a paz. O perdão e a caridade.

O Espírito Santo nos fortalece na fé. Por isso devemos estar sempre em oração e pedir a Nossa Senhora que cuide do nosso coração. Como mãe, ela nos deu o exemplo pleno da obediência e do amor. Nem nos momentos difíceis ela desanimou, pois sempre teve muita fé em Deus, e como filha amada, nunca se sentiu desprotegida.

Às vezes o sol não brilha para nós, vem a chuva e o dia escurece. Também na morte de Jesus a terra estremeceu e o dia escureceu. Mas o túmulo vazio nos deu a certeza de que ele não se deixou vencer. Uma nova vida ressurgiu com Cristo. Como no Batismo, somos mergulhados para o pecado e nascemos para uma nova vida. Uma vida nova, um homem e uma mulher novos. É isto que Deus quer de nós: que sejamos pessoas novas. Uma nova Eva, um novo Adão – não mais desobedientes, mas obedientes e firmes na fé, como bons filhos amados.

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Feliz Páscoa!

Um abraço do MCC