GED, GER, GEN que significam?
GED - Grupo Executivo Diocesano O
que é? Grupos Executivos Grupos Executivos são grupos
constituídos por cristão responsáveis pelo MCC nas Dioceses, nas
Regiões Pastorais em que está dividida a Igreja no Brasil, e no nível
nacional. Dizem-se "executivos" pela tarefa que lhes é própria de
"executar" as decisões e deliberações das Assembléias. Não são
organismos de mando e não exercem qualquer poder, nem têm jurisdição
sobre outros grupos. São, antes, sinais e promotores de comunhão e
participação. Estas sim é que são as determinantes que fazem
assumir decisões e deliberações tomadas em comum nas Assembléias. Para
mais amplas informações sobre nas Assembléias do MCC e sobre os Grupos
Executivos, consulte-se o Estatuto do Movimento aprovado pela CNBB.
GRUPO EXECUTIVO DIOCESANO - GED Eleito pela Assembléia
Diocesana do Movimento de acordo com os respectivos Regimentos Internos
e com o Estatuto do MCC, aprovado pela CNBB, cabe ao GED coordenar o
MCC em sua Diocese. O carisma da coordenação constitui um verdadeiro
ministério ou serviço que os responsáveis assumem em suas áreas. Assim,
supera-se a dimensão meramente administrativa do GED, que passa a ser
um órgão de coordenação pastoral do MCC. Não cabe mais delegar a uma
pessoa ou a um casal atribuições tais como "responsáveis pelo
Pré-Cursilho", "responsáveis pelo Cursilho de Três Dias" ou, mais
oneroso ainda, "responsáveis pelo Pós-Cursilho". De fato, como delegar a
alguns uma tarefa e uma missão que são de todos? O Movimento é um
Movimento de Igreja. Mas a Igreja se concretiza na Igreja Particular, a
Igreja Diocesana. Sempre se insistiu e torna-se a insistir que o MCC é
um Movimento Diocesano: só pode iniciar-se em uma Diocese com o
consentimento escrito do respectivo Bispo. Por não se levar em conta a
"diocesaneidade" do Movimento, é que se criaram, em muitos casos,
situações delicadas de relacionamento quer com o Bispo, quer com os
sacerdotes e outros agentes de Pastoral. Esse caráter diocesano do MCC
não significa, entretanto, a abdicação de sua essência, de sua
finalidade, de seu compromisso pastoral específico. Também não se
compreende que, por ser diocesano, o Movimento passe a ser manipulado e
orientado para outros objetivos que não os que caracterizam seu
carisma. Por isso, antes de prová-lo, é conveniente que o Bispo
conheça, em detalhes, o carisma do MCC. Somente assim serão possíveis
um desenvolvimento harmônico do Movimento e um autêntico pastoral.
O GED desempenha um papel importante na tarefa de coordenar o trabalho
e a presença dos Núcleos Ambientais: juntamente com a Coordenação
Pastoral Diocesana, escolhe os ambientes prioritários, campo de ação da
Pastoral Ambiental; possivelmente a cada semana, através de sugestões
bíblicas e do respectivo tempo litúrgico, fornece elementos para
reflexão dos núcleos (Julgar); acompanha a presença de cada núcleo
através de representantes dos mesmos em suas reuniões de formação e
avaliação. Por sua vez, são esses representantes que transmitem aos
NCAs as orientações da Pastoral Diocesana e, para ela, trazem suas
experiências pastorais. O GED marca os Cursilhos na medida em que forem
necessários e quando haja candidatos aptos para os objetivos do
Movimento. GRUPO EXECUTIVO REGIONAL - GER Seus responsáveis
são eleitos pelas Assembléias Regionais do MCC que, no Brasil, têm
quase sempre o mesmo organograma regional da Conferência dos Bispos do
Brasil (CNBB). Em conformidade com o Estatuto, participam das
Assembléias Regionais os respectivos GEDs. Da mesma forma que os GEDs,
os GERs têm não só funções administrativas, mas também de coordenação
pastoral do MCC em suas regiões. As mesmas qualidades exigidas dos
responsáveis pelos GEDs devem-se manifestar nos responsáveis pelos
GERs. Além disso, devem manter constante diálogo pastoral com os Bispos
da respectiva Regional e com o Secretário Regional da CNBB. Transmitem
aos GEDs as orientações do GEN em função da execução da missão d
Movimento e de seus objetivos, bem como do que lhes foi confiado pela
Assembléia Nacional. E são, ainda, os proclamadores da orientação
pastoral regional. Não exercem, como já foi dito, nem um poder,
jurisdição ou controle imediato sobre os GEDs, pois são órgãos de
coordenação e não instâncias de decisão. GRUPO EXECUTIVO NACIONAL
- GEN Seus responsáveis são eleitos pela Assembléia Nacional do
MCC, congrega todos os GERs do Brasil. Mandato, atribuições,
responsabilidades do GEN são explicitados no Estatuto do MCC.
Entretanto - e como os demais Grupos Executivos - o GEN deve constituir
um grupo de atuação pastoral, mais do que administrativa ou funcional.
Último responsável diante da Igreja no Brasil pelo MCC, o GEN deve
primar pela capacidade de diálogo com todas as suas instâncias, desde
as diocesanas até as regionais. Além disso, deverá cultivar um diálogo
permanente com a CNBB, uma vez que é o responsável pela transmissão ao
MCC em âmbito nacional, de toda a orientação pastoral da Igreja no
Brasil. Esse diálogo é facilitado pela comunhão do MCC do Brasil com o
Conselho Nacional de Leigos (CNL), de cuja vida participa ativamente
desde a criação deste Conselho. Cabe, ainda, ao GEN representar o
MCC do Brasil junto aos demais órgãos do MCC em nível internacional: o
Organismo Mundial - OMCC, cuja sede muda a cada quatro anos, e com o
Escritório Latino-americano - OLCC, também instalado periodicamente no
país eleito nos Encontros continentais. Esses organismos, por sua vez,
exercem funções de comunhão e de comunicação de experiências. O
Organismo Mundo do MCC representa o Movimento diante dos Organismos
da Santa Sé.