domingo, 25 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

Mensagem do Pe. Xiko


                                               
Senhor, neste tempo em que nos preparamos para celebrar o Jubileu de Ouro da presença do Movimento de Cursilhos de Cristandade em nosso país, queremos viver uma experiência de profunda Ação de Graças.
Agradecemos a Deus Pai que inspirou, a um grupo de sacerdotes e leigos, a peregrinação de milhares de jovens a Santiago de Compostela, fazendo assim nascer a semente, deste movimento que se tornaria verdadeira benção para a Igreja e providencial instrumento de renovação cristã na transformação evangélica dos ambientes.
Agradecemos a Deus Filho, pois, a partir do encontro pessoal com Ele e do seguimento de suas pegadas, em comunhão com aqueles que Ele instituiu como Pastores, temos buscado cumprir nossa missão, sendo fermento, sal e luz.
Agradecemos a Deus Espírito Santo que não cessa de oferecer à Igreja o dom de Pentecostes, capaz de conceder aos que o pedem, o ardor e o entusiasmo para relançar, com fidelidade e audácia, a missão transformadora deste Movimento que nos quer discípulos missionários, fiéis ao nosso carisma de formadores de pequenas comunidades de fé.
A São Paulo Apóstolo, nosso celestial Patrono e modelo, pedimos que nos inspire na tarefa de evangelizar nossa cultura, tão distanciada dos valores anunciados por Jesus, e nos ajude a mostrar a face do Mestre a todos os homens e mulheres, sobretudo aos que se distanciaram do caminho que a Ele conduz.
A Maria, Mãe da Igreja e primeira discípula missionária, pedimos que nos acolha e nos guarde em sua maternal proteção, ajudando-nos a renovar nosso compromisso de construtores do Reino. Amém.

terça-feira, 13 de março de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012  CNBB
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CartazCF2012O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, abre, na Quarta-feira de Cinzas, 22, às 14h, na sede da Conferência, em Brasília (DF), a Campanha da Fraternidade-2012. O tema proposto para a Campanha deste ano é  “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirado do livro do Eclesiástico.
O ministro da saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha, confirmou sua presença. Além dele, participarão do ato de abertura da CF o sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos; o Gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança e membro do Conselho Nacional de Saúde, Clovis Boufleur, e o cirurgião e membro da equipe de assessoria da Pastoral da Saúde do Conselho Episcopal Latino-americano, André Luiz de Oliveira. O ato é aberto à imprensa.

A CF-2012 tem como objetivo geral “refletir sobre a realdiade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde”.

Realizada desde 1964, a Campanha da Fraternidade mobiliza todas as comunidades catóilcas do país e procura envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. São produzidos vários materiais para uso das comunidades com destaque para o texto-base, produzido por uma equipe de especialistas.

A Campanha acontece durante todo o período da Quaresma que, segundo o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, “é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-ressuscitado”.

Na apresentação do texto-base, dom Leonardo, eplica que, com esta Campanha da Fraternidade, a Igreja quer sensibilizar as pessoas sobre a “dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade”.

segunda-feira, 12 de março de 2012



Historia da Bíblia Assim como cada povo tem a sua própria história, a Bíblia também tem, e eis que nela encontramos dois grandes protagonistas, Deus e o povo de Israel.

Deus que se manifesta e escolhe ao povo esse povo como propriedade e quer mostrar-lhes seu projeto de vida.

Nesta interação entre Deus e o povo de Israel vão nascendo os livros que conformam o que hoje conhecemos como a Bíblia, uma coleção de livros que tem uma história que contar.


Antigo Testamento

O Antigo Testamento compreende os primeiros quarenta e seis livros da Bíblia cristã.


Estes livros são as Sagradas Escrituras não só do povo judaico e sua religião, o judaísmo, mas também do cristianismo. Na sua grande maioria foram escritos originalmente em hebraico e aramaico, as antigas línguas dos judeus. Muitos desses livros são tão antigos que pouco sabemos de suas origens. Os escribas judeus contumavam, de tempos em tempos, fazer novas cópias de suas escrituras sagradas. Mas os documentos não duravam muito no clima dos países bíblicos e, consequentemente, é raro encontrarmos cópias muito antigas da Bíblia.


Os manuscritos hebraicos mais antigos que se conheciam, datavam do século IX e X d.C, e eram cópias dos primeiros cinco livros da Bíblia, isto é, do Pentateuco.


Em 1947, ocorreu a grande descoberta dos manuscritos do mar Morto, provenientes da biblioteca de um grupo religioso judaico que floresceu em Qumrã, junto ao mar Morto, mais ou menos no tempo de Jesus. Estes documentos são, portanto, cerca de mil anos mais antigos que os manuscritos antes conhecidos do século IX -X d.C., e contém cópias de todos os livros do Antigo Testamento hebraico, exceto o livro de Ester.


Os manuscritos do mar Morto são muito importantes porque contêm essencialmente o mesmo texto dos manuscritos dos séculos IX-X d.C. Isso mostra que o texto do Antigo Testamento mudou pouquíssimo no decorrer de mil anos. Os copistas fizeram bem poucos erros e alterações.


Naturalmente em algumas poucas passagens usam palavras e expressões diferentes e às vezes não é mais possível saber exatamente o que as palavras hebraicas queriam significar. Mas, de qualquer modo, podemos confiar que o Antigo Testamento, tal como o temos hoje, é substancialmente idêntico ao que foi escrito pelos seus autores há muitos séculos.


Como se formou o Antigo Testamento?

Não é possível saber com certeza como o Antigo Testamento veio a constituir a coleção de livros que hoje conhecemos. Mas sabemos que livros incluía, pouco antes do nascimento de Jesus, e os livros que Jesus e os apóstolos consideravam como sua Bíblia.

Os Judeus distribuíam seus livros sagrados em três grupos:

Lei, que compreendia os primeiros cinco livros do Antigo Testamento.

Os Profetas, que continham não só as mensagens de homens tais como Amós, Jeremias, Isaías e outros, mas também os livros históricos isto é Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel etc. Foram incluídos nesta seção porque não apresentam só os fatos mas também o sentido da história como Deus a vê.

Os Escritos, compreendiam os livros sapienciais como Provérbios, Eclesiastes, Jó, e alguns livros históricos escritos em época posterior, como Esdras, Neemias e Crônicas, além de um livro profético, Daniel.


Os judeus faziam certa distinção entre os trinta e nove livros contidos entre os trinta e nove livros contidos no Antigo Testamento hebraico e os chamados deuterocanônicos, acrescentados nas versões gregas e aceitos pela Igreja Católica em 1546 no Concílio de Trento. Trata-se de sete volumes escritos em grego (alguns talvez foram originalmente compostos em hebraico, como indicam fragmentos encontrados): Tobias, Judite, 1°e 2° dos Macabeus, Sabedoria, Sirácida (ou Eclesiástico) e Baruc. Embora sejam chamados "deuterocanônicos" para Igreja Católica estes livros, como os demais, são inspirados e consequentemente palavra de Deus.


Outras versões antigas do Antigo Testamento

O Texto do Antigo Testamento também chego até nós em outras versões antigas. Algumas delas confirmam, por sua vez, a exatidão do texto hebraico hoje em uso.


Uma das traduções mais importantes do Antigo Testamento é a tradução chamada Setenta ou Septuaginta. Foi a primeira tradução Grega do Antigo Testamento e teve como objetivo ajudar os judeus dispersos na Diáspora (as comunidades que viviam em terras pagãs) cada vez menos familiarizadas com a língua hebraica.


A tradução foi feita por 72 sábios vindos de Jerusalém que em 72 dias fizeram a tradução. A versão resultante foi depois chamada (o número simbólico da perfeição) de tradução dos Setenta, aludindo de modo simplificado a 70 tradutores. Esta tradução foi feita entre os séculos III e II a.C. tem grande importância porque através dela se pode remontar ao original hebraico usado pelos setenta. Esta versão contém os sete livros chamados Deuterocanônicos. Os cristãos dos primeiros séculos usaram este texto como sua Bíblia.


NOVO TESTAMENTO


Como se escreveu?

O Novo testamento foi originalmente escrito em Grego. Antes da invenção da imprensa no Ocidente, no século XV, todos os escritos tinham que ser copiados a mão para serem difundidos. Esta operação geralmente era feita por um grupo de amanuenses, cada um dos quais fazia uma cópia enquanto o escriba-chefe ditava o texto. Se um amanuense não ouvia bem ou se estava distraído podia cometer erros. Mas também o copista individual, que copiava de um manuscrito original às vezes lia mal ou acidentalmente introduzia erros.


Muito poucas pessoas individuais podiam dar-se o luxo de possuir um manuscrito. Os manuscritos eram dispendiosos. Por isso as igrejas cristãs geralmente possuíam alguns para uso de todo seus membros. Inicialmente os livros do Novo testamento devem Ter sido escritos em rolos de papiro, de couro ou pergaminho. Mas a partir do século II aproximadamente, os cristãos começaram a adotar a forma de livro que usamos hoje (o Codex) e que é muito mais fácil de manusear que o rolo.

Como se formou o Novo Testamento?

Existem poucos testemunhos direitos dos primeiros anos, mas sabemos bem como o novo testamento veio assumir a sua forma atual. As primeiras assembléias cristãs provavelmente seguiam a prática das sinagogas judaicas e liam regularmente trechos do Antigo Testamento. Como adoravam Jesus Cristo, era natural que acrescentassem a narração de alguma parte da sua vida e dos seus ensinamentos.

No começo, com toda a probabilidade, isso era feito sob a forma de narração de primeira mão de alguém que tinha conhecido pessoalmente a Jesus. Depois, quando as comunidades começaram a multiplicar-se, e à medida que iam morrendo as testemunhas oculares, tornou-se necessário escrever estas histórias que são conhecidas como os Evangelhos.

Além disso, os apóstolos e outros líderes tinham no escrito certo número de cartas a várias comunidades e indivíduos. Como estas continuamente continham orientações gerais sobre a vida e a fé cristã, não tardou a ser reconhecida a sua utilidade para toda a igreja. O livro dos Atos dos Apóstolos foi aceito, porque continuava a história do evangelho de Lucas e continha a única narração completa do início do cristianismo.

Se sabe que entorno ao ano 200 d.C. a Igreja usava oficialmente os quatro evangelhos e não outros, embora circulassem lendas fantasiosas sobre Jesus escritos de outros líderes cristãos que sucederam aos apóstolos (os chamados Apócrifos). A grande tradição da igreja aceitou claramente só os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João como autoridade sobre a vida e os ensinamentos de Jesus. Por aquela época também as cartas de Paulo já tinham aceitação geral, como escritos que tinham importância igual à dos evangelhos.

Outros livros neotestaméntarios só foram universalmente aceitos mais tarde. O Apocalipse, por exemplo, certamente era lido no século II, mas só alcançou plena circulação no fim do século III. A carta aos Hebreus era lida pelos fins do século I, mas levou muito tempo para ser aceita nas comunidades ocidentais. Seu reconhecimento na igreja ocidental demorou até o século IV, em parte porque se duvidava que tivesse sido escrita por Paulo e assim com outras cartas como 2° . Pedro, 2° e 3°. João, Tiago e Judas levaram bastante tempo para serem aceitas pela igreja como Escritura Sagrada.

Está claro que nenhum concílio eclesiástico decidiu arbitrariamente que certos livros compunham o Novo Testamento. Ao contrário, no decorrer de certo escritos tinham autoridade clara e legal e consequentemente eram úteis e necessários para o seu crescimento.

domingo, 11 de março de 2012

peberaldo

Carta MCC Brasil – MAR 2012 – (151ª. )


“Setenta anos é o total de nossa vida,

 os mais fortes chegam aos oitenta.

A maior parte deles, sofrimento e vaidade,

porque o tempo passa depressa e desaparecemos.

(Salmo 90, 10)


Meus amados leitores e leitoras, irmãos e companheiros de peregrinação rumo à “pátria definitiva”:


Que o decorrer dos dias, dos anos e o avançar da história, a todos nos encontrem comprometidos com a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, como discípulos missionários do Reino!


Na última carta mensal ficou claro que, escritas pelo Assessor Nacional do MCC, as Cartas, explicitando, sobretudo, temas bíblicos destinam-se, especificamente, à reflexão dos membros do Movimento de Cursilhos e de outros leitores interessados tanto do Brasil como de outros países de língua espanhola. Portanto, nelas não deveriam ser tratados assuntos pessoais. Entretanto, ainda que não mais exercendo aquela função, faço-o por delegação do atual Assessor, Pe. Xiko e, sendo assim, peço licença aos meus caros amigos para tratar, hoje, de um assunto muito pessoal pela importância da que ele se reveste na minha vida. O acontecimento que me envolve – corpo, alma e espírito – já se encontra anunciado na citação bíblica acima, pois, do dia 12 de março em diante, assim permitindo-o Deus Pai, serei mais um anônimo “personagem bíblico”, lembrado e inserido no salmo 90: chego aos oitenta anos, não por ser um dos “mais fortes”, mas, com toda a certeza fundada na fé, pela graça, pela misericórdia e pelo carinho de Deus e, até por um saudável DNA familiar ou, em outras palavras, por uma santa “teimosia genética”! Nessas circunstancias tão singulares na vida deste indigno servo de Deus e do seu povo, permitam-me, amados leitores, partilhar com vocês alguns sentimentos, ainda que, por serem tão íntimos, apenas com dificuldade consiga fazê-lo…


1. Gratidão. Quero, primeiramente, proclamar minha ação de graças a Deus Pai que me chamou à vida para amá-Lo e servi-Lo, bem como a seu povo, com o dom do sacerdócio ministerial. Não foi por outra razão que vim ao mundo. Quero, depois, expressar um comovido agradecimento aos meus queridos e saudosos pais João e Elisa, instrumentos do Criador para trazer-me a este mundo e por ter colaborado com tanto desprendimento e tanta alegria, para consagrar ao Senhor seu primogênito de nove filhos (cf. Ex 13,1), meus queridos irmãos, aos quais também faço presentes neste gesto de gratidão. Desejo, ainda, agradecer a todos e a todas que, a meu lado e com sincera amizade, durante esses oitenta anos, ajudaram-me a vivê-los intensamente, sobretudo aos milhares de leigos e leigas do Movimento de Cursilhos aos quais dediquei mais de quarenta anos de minha vida.


2. Perdão. Ao mesmo tempo, renovo meu pedido de perdão ao mesmo Deus e Pai que, apesar de minhas fraquezas e limitações, me recebe com ternura nos seus braços, voltando, sempre, a colocar no meu dedo a aliança de sua misericórdia, dando-me seu perdão e, de novo, introduzindo-me na sala do banquete do Corpo e do Sangue de seu Filho. Perdão que peço e espero, também, de todos aos quais, no decorrer de minha vida, consciente ou inconscientemente, ofendi com minhas infidelidades, ingratidões e falhas, ou aos quais, porventura, escandalizei (cf. Mt 5, 23-24).


2. Volta ao essencial. Começa, então, a crescer no mais profundo do meu coração, uma como que urgente necessidade: despojar-me de todas as inutilidades; deixar de lado tudo o que é relativo, incluindo aí o próprio tempo, e privilegiando, assim e de algum modo inexplicável, a experiência de tudo o que não passa, isto é, do eterno; abrir mão da tantas pequenas “idolatrias” para aprofundar-me no conhecimento e no gozo do único Absoluto. Amadurece, assim, minha experiência de valores que não passam, como o amor, o perdão, a solidariedade, enfim, o que se poderia chamar de “experiência mística”. Já no Antigo Testamento, posso encontrar, no livro do Eclesiastes, uma fonte de reflexão para esses momentos: Vaidade das vaidades, diz o pregador, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece… O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol… Já não há lembrança das coisas que precederam e das coisas que hão de ser, também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois” (Eclesiastes 1, 1-11). Então, absolutamente liberto de qualquer empecilho, tenho todo o tempo que me resta para orar o que me sugere o Salmista: “Eu medito sobre as vossas maravilhas e sobre as obras grandiosas que fizestes” (Salmo 76 [77].


4. O recomeço a cada manhã. O futuro é o hoje da vida. Sua realização é o recomeçar a cada dia; é o renovar as forças na meditação, no anúncio da Palavra e na fonte da Eucaristia. Sem ser novidade transitória, hoje tudo será novo outra vez. Por isso posso suplicar ao Pai, cada manhã: “Que a vossa Sabedoria me conduza, para que eu ande no dia de hoje e sempre pelos caminhos de uma vida nova”. É preciso perscrutar o horizonte para sensibilizar-se pelo novo. O novo exige uma boa dose de coragem; antigos hábitos, com frequência, profundamente arraigados, não impedem os anseios e a busca por uma sadia atualização que leva a novas descobertas e, de maneira especial, a compreender e a anunciar a Palavra nos novos tempos, para homens e mulheres desta nova cultura. É assim que nas dúvidas, posso correr à incessante busca da verdade. Repito, por importante que me parece, o que já afirmei acima: tais dúvidas giram em torno dos valores transitórios, das propostas irrealizáveis, dos sonhos mal sonhados, dos desejos inúteis. Então, acentua-se a certeza da consagração total, da busca da realização de um projeto traçado e vivido pelo Mestre que, todos os dias sussurra aos meus ouvidos, me convida e, a cada manhã, me envia como enviou os Setenta e Dois: “Grande é a messe, mas poucos são os operários” (Lc 10, 2; Mt 9,37).


Conclusão. À medida do avanço dos dias e do tempo da história, alimentado pela fé, sinto aumentar no meu coração a certeza da “passagem”: do transitório para o Definitivo; da morte para a Vida, para a Ressurreição. Enfim, para a contemplação eterna da Face do Pai. Por isso, amados irmãs e irmãs, termino suplicando-lhes a caridade de sua oração à Trindade Santíssima para comigo agradecer esses oitenta anos de vida e para que eu possa cumprir aquele projeto traçado para mim desde os primeiros momentos de minha existência aqui na terra. E, de maneira especial, peço-lhes suplicar a Maria Santíssima, “Mãe do Verbo” e “Mãe da Alegria” que ajude este seu filho a ser fiel à Palavra na alegria de sua doação! Por fim, rezem comigo para que, na perspectiva dos dias que Deus se dignar me conceder, eu possa – ao chegar ao seu término – apresentar-me diante de sua Face e exclamar como Jesus ensinou aos seus discípulos e, portanto, a mim pessoalmente: “Assim também você, depois de ter feito tudo o que lhe foi ordenado, diga: ‘Sou um servo inútil; fiz o que devía fazer’”. (Cf.Lc 17,10).


Um forte abraço fraterno com todo o carinho e amizade do irmão, já agora quase octogenário,



                  

Pe. José Gilberto Beraldo